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Categoria aprova, em assembleia, participação na paralisação geral da próxima quinta, 29

Categoria aprova, em assembleia, participação na paralisação geral da próxima quinta, 29

Data: 26 de setembro de 2016

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Além disso, servidoras e servidores decidiram aprovar indicativo de estado de greve para futura adesão à greve geral das categorias que está sendo construída

O Sinasefe Seção Ifes realizou na última quinta-feira, 22, uma assembleia geral na quadra coberta do campus Vitória. Os presentes aprovaram um indicativo de estado de greve e a adesão à paralisação unificada de inúmeras categorias que acontece na próxima quinta-feira, 29 de setembro.

Antes das decisões, foram dados informes e foi realizada uma ampla análise de conjuntura com representantes da CSP Conlutas; da Frente Estadual em Defesa da Previdência Social, dos Direitos Trabalhistas e Serviços Públicos; e da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet), além de integrantes da base do Sindicato. Eles falaram sobre as ações unificadas que estão sendo planejadas e realizadas entre as principais centrais sindicais e os diversos segmentos das trabalhadoras e dos trabalhadores para a construção de paralisações gerais e de uma greve unificada geral das categorias.

Além disso, foram abordadas as questões relativas à auditoria cidadã da dívida pública, considerada ilegal e que funciona como mecanismo de transferência de recursos públicos para a elite brasileira. Antes da votação o microfone foi aberto para que todos que desejassem pudessem se posicionar e as adesões foram aprovadas na sequência.

Durante os debates salientou-se a necessidade de informar os estudantes sobre o que está ocorrendo e conseguir o apoio para os atos, paralisações e greve, pois todos serão afetados com o congelamento de 20 anos dos recursos destinados à Educação, Saúde e também aos salários dos servidores públicos, previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016.img_5942

A categoria aprovou, ainda, que a ida de associados ao Encontro Regional do Sinafese – Sudeste, que acontecerá nos dias 8 e 9 de outubro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, será aberta a todos os interessados. As servidoras e os servidores devem enviar e-mail para o endereço [email protected] demonstrando interesse na participação até o dia 4 de outubro. O envio dos filiados por meio de avião ou ônibus será definido de acordo com a quantidade de interessados.

Paralisação

O Sinasefe Seção Ifes participará da paralisação unificada de inúmeras categorias que acontecerá na próxima quinta-feira, 29, como preparatória para greve geral que está sendo construída para outubro. No dia será realizada uma passeata saindo da frente do Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras da Ufes, com concentração às 8 horas, em direção à Findes e à sede da Petrobras, na Reta da Penha. Categorias como os petroleiros, servidores da Ufes, metalúrgicos, servidores da Previdência Social, professores, entre outras estarão no ato.

Abaixo você confere um breve resumo das principais pautas da paralisação de quinta-feira, 29, e da greve geral que está sendo construída.

  • PEC 241: prevê o congelamento por 20 anos dos recursos para Educação e Saúde, além dos salários dos servidores públicos;

  • “Escola sem Partido”: propostas que tramitam no Congresso querem calar os professores e proibir o diálogo crítico para garantir a alienação dos jovens. Queremos uma “Escola sem Mordaça”;

  • MP do Ensino Médio: sem diálogo com os educadores, o golpista Temer baixou uma medida provisória (MP) com o fim da obrigatoriedade do ensino da Filosofia, Sociologia, Artes e até Educação Física, permitindo, ainda, que pessoas sem formação adequada deem aulas;

  • Os ataques incluem, ainda, a Reforma da Previdência, que quer aumentar o tempo de trabalho e reduzir os salários dos aposentados, e a Reforma Trabalhista, que sinalizou elevação da jornada diária de trabalho para até 12 horas por dia;

  • Além disso, Temer e seus apoiadores defendem a validade de negociado sobre o legislado, na prática a suspensão da CLT, fragilizando o trabalhador que terá que se submeter a acordos que retiram seus direitos. Entre outros ataques há ainda o PLC 30/2015 que está no Senado e legaliza a terceirização para as atividades-fim, ou seja, libera que se terceirize qualquer serviço, inclusive o seu.

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